Entrevista # 2 - Blame P.T.

 Entrevista #2

             Apresente-se para nós:  

           Oi, eu sou Blame P.T., autora de “Doutrinando um Bolsominion”. Escrevo histórias fetichistas de comédia e sátira política com BDSM. Geralmente uso os pronomes ela/dela, mas aceito qualquer um na verdade.

            Conte a quanto tempo você escreve:  

            Desde a adolescência, se contar as fanfics. Mas só comecei a publicar agora, praticamente.

              Quais os seus gêneros preferidos para escrita?  

            Eu só escrevo hot humorístico e romance, então são meus preferidos. Com BDSM, é claro.

            Como é seu processo de organizar sua escrita?  

          Eu gosto de fazer um roteirinho do que vou escrever, mas geralmente desvio do caminho que tracei e pego outras rotas e ideias que vão surgindo. Adoro ouvir música enquanto escrevo, então vou “inserindo” elas na história, seja direta ou indiretamente. Pra DuB, eu pesquisava, assistia o noticiário e puxava da memória várias coisas que aconteceram ao longo desses quatro anos malditos.

            Quantos livros já publicou? (E-book e/ou Físico)  

        “Doutrinando um Bolsominion” é o meu primeiro e único livro com esse pseudônimo até o momento. Nem acredito que as pessoas estão gostando tanto dele.

            Conte suas inspirações:  

            Bom, tem o Chuck Tingle, apesar de eu ainda não ter lido nada dele. Acho interessantíssimo como ele consegue usar os livros dele pra fazer uma crítica social disfarçada na zoação dos títulos, capas e tramas. Também me inspiro muito nos meus colegas brasileiros do meio independente, principalmente os  LGBTQ+, negros, indígenas, amarelos, pessoas com deficiência. É tanta gente incrível e criativa que ficaria difícil citar todos aqui.

            Como você define sua escrita?  

            Caótica e engraçada?

Conte sobre sua história: como surgiu a ideia de escrevê-la? 

 “Doutrinando um Bolsominion” é uma história de amor e sacanagem entre dois sujeitos que aparentemente não tem nada em comum além do ódio mútuo, mas que se apaixonam conforme descobrem a verdade por trás da imagem distorcida um do outro. A ideia surgiu quando vi uma reportagem sobre uma dominatrix americana cuja principal clientela eram eleitores do Trump! Pensei na mesma hora que uma pessoa assim tava fazendo falta aqui no Brasil… Essa ideia ficou na minha cabeça até a pandemia surgir. Verificando meus arquivos, acho que comecei a trabalhar em DuB no final de 2020 e só terminei ano passado, pouco antes das eleições. Conforme os debates aconteciam, eu voltava e adicionava referências porque era simplesmente hilário demais para ignorar.


             Você tem algum personagem que é seu ship/crush eterno?

            Fora o Leon e o Sérgio, acho que Stede Bonnet e Barba Negra, de “Nossa Bandeira é a morte”. Qualquer casal “gato e rato” eu adoro.

            Qual a parte mais fácil e a parte mais difícil de ser escritora?

            A mais fácil para mim é ter ideias. Bloqueio de autor acontece, mas no meu caso o problema é o contrário, tenho muitas ideias e preciso tomar cuidado para não me perder no meio delas. Por isso, parar de escrever é o mais difícil para mim: às vezes você se apega à história e aos personagens e fica difícil colocar um ponto final. E quando você vê, escreveu uma Bíblia só de putarias (pode falar palavrão aqui? Se não puder desculpa). Entrevistadora: Pode! rs

E as novidades para 2023? 

Lula eleito, acho que não passarei muita raiva esse ano. Quero descansar e me dedicar à campanha para arrecadar fundos para a Casa Nem e para as Cozinhas Solidárias do MTST, que parecia uma ideia muito distante quando terminei de escrever e agora é tão real que eu mal acredito que está acontecendo! Espero que os leitores e as pessoas em geral ajudem e continuem ajudando depois, porque são causas muito nobres.

Lembrando que a autora doará os lucros e royalties dos 3 primeiros meses de venda do livro "Doutrinando um Bolsominion" para Casa Nem do R.J. e para Cozinhas Solidárias do MTST. Ajude doando! Além de ler o livro, faça esse carinho as pessoas que precisam desse apoio!

Contato para doação: Casa Nem e Cozinhas Solidárias do MTST

            Dicas para quem deseja ser entrar no mundo de contador de histórias:

           Leia, escreva e não desista dos seus sonhos. Faça boas amizades e ouça os conselhos das pessoas que te querem bem. Meio óbvio, mas é isso.

             Ping pong: Uma palavra e uma resposta.

- Eu: feliz

- Sonho: igualdade

- Inspiração: Marielle

- Desejo: Bolsonaro preso

- Raiva: ignorância

- Medo: fascismo

- Ídolo: Lula

- Música: Rita Lee

- Política: hilária

- LGBTQIAPN+:  força

- Livro: bom

- Literatura: hot

- Autor(a) Favorito: Cassandra Rios

- 2023: chegou

- Frase motivacional: “Tente outra vez.” 

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Doutrinando um Bolsominion: Leia no Kindle clique aqui!

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